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Psychedelic colors
"você tem na imagem diversos elementos isolados, que em conjunto formam o todo."

A série Psychedelic surgiu como um experimento. Na verdade, um exercício de composição e enquadramento, o desafio proposto pelo professor: seria o de fazer uma tela grande, complexa, e depois de esboçada e pronta esquartejá-la, subdividi-la em pedaços, respeitando sempre, buscando sempre a composição e o chamado enquadramento.
A suposição premissa é a de que uma imagem observada e que permita subdivisão pode causar desconforto ao observador.
Uma imagem fotográfica, uma pintura, deve ser definitiva com relação a isso, para não incomodar o olhar.
Evidente que em Guernica, de Picasso, você tem na imagem diversos elementos isolados, que em conjunto formam o todo. Em Guernica, podemos nos exercitar e desconstruir a imagem em fragmentos isolados.
As imagens não devem ser criadas com o intuito de ocupar espaços vazios da tela. A tela deve ser previamente escolhida e capaz de abrigar a imagem final, previamente concebida pelo artista.
As telas recortadas ficaram, evidentemente, sem espaço para a dobra e fixação no  chassis. A solução foi fazer um suporte como “poster de fotografia” e colar a tela diretamente no "duratex" . Ficou excelente. Deu um aspecto diferente, a tela se tornou rígida, inflexível, diferente das telas convencionais.

O psicodélico.

As cores da série, de forma mais simples, podem ser chamadas de cores psicodélicas. Elas se tornaram famosas nos anos 60 por serem usadas nas chamadas “artes psicodélicas”.
Arte psicodélica é qualquer tipo de obra de arte visual inspirada em experiências psicodélicas induzidas por drogas como o LSD, a mescalina, e psilocibina. A palavra "psicodélico" (cunhada pelo psicólogo britânico Humphry Osmond) significa "mente manifestando".
Por essa definição, todos os esforços artísticos para retratar o mundo interior da psique podem ser considerados “psicodélicos”.